27.5.14

Como decorar as paredes



"Se a casa é onde o coração está, as paredes são a tela onde escrevemos nossos sentimentos. No feng shui, se estão vazias, bom sinal não é. “Nosso inconsciente entende essa ausência como falta de perspectiva”, diz a consultora Cris Ventura, de São Paulo.

Mas, para que transmitam harmonia, nem todas as paredes precisam trazer alguma informação. Escolha a de maior visibilidade no ambiente, aquela para a qual se olha naturalmente. Um bonito espelho, fotos, quadros ou pequenos objetos podem trazer o equilíbrio visual necessário entre a decoração e o bem-estar."



Para aquecer

Boot Cuffs

Via Facebook: Tricote-me.




Todo dia, um espetáculo diferente


17/05/2014

17/05/2014

18/05/2014

18/05/2014

24/05/2014

24/05/2014

“O amor é quando você vê a névoa de manhã.
É uma névoa que queima com a primeira luz da realidade.
É como um breve instante que depois desaparece.”
                                                                                (Charles Bukowski)

26.5.14

Milonga/Tango?!



Show!!

Muito frio!

"Outonos que avançam em invernos, nada melhor que acender a fogueira e juntos tecer sonhos ao crepitar das chamas, como faziam nossos ancestrais na aurora do mundo, dando nascimento às mais belas criações e à cultura.
Compor e cantar a nossa narrativa poética, revisitar as múltiplas paisagens da alma e fazer a alquimia do significado, jornada de uma vida, missão singular e plural."                            (Amanda Costa)


O outono chega com calma
numa quietude que encanta
trazendo conforto prá alma
em sonhos que a gente planta!

Ricardo Felix Haas 


Dias frios, fogo na lareira o tempo todo! E, para aquecer, ainda mais, chimarrão, vinho, sopa, café passado na hora...
Muitas caminhadas, na volta da casa, para tomar sol, colher bergamotas e laranjas e juntar gravetos. Leituras, arrumações (muitos presentes, para enfeitar a casa!), música, comidinhas no fogão à lenha, carne assada, para aproveitar o braseiro.
Enfim, hibernar pode ser muito bom!

25.5.14

9 anos sem ele



"Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás."
Caio F. Abreu

                                                                                        (Não concordo com a parte que não dói mais...)

22.5.14

...e a tarde de chuva se iluminou!


Luisa!
Mercado Público / PoA, 22.maio.2014.

Eu: "Conheci a Luisa, hoje, depois de muitos anos de "convivência", através dos nossos blogs e do Face. Constatei, mais uma vez, que afinidades, quando verdadeiras, acontecem no mundo virtual e se confirmam, quando o encontro acontece!
Ela é uma querida! Adorável! Estou muito feliz!"

Luisa: "E hoje, depois de muitos anos de amizade virtual, nossa amizade virou presencial. Um convite no impulso, uma tarde chuvosa e lá estávamos nós duas no Mercado Público nos encontrando. Conversamos muito, como se já nos conhecêssemos há muito tempo. Acho que eu e a Ana, somos um pouco parecidas: mães, avós e queridas, muito queridas...hahahaha. 
Faltaram duas pessoas importantes desta convivência virtual, a Graziana e a Rosamaria. Por acaso, não sentiram as orelhas arderem?  Bem, quem sabe da próxima vez saia o encontro do quarteto, heim? 
O dia estava frio, chuvoso, mas a companhia, maravilhosa. Eu já sabia! Ana querida, foi muito bom ter te encontrado e ver que realmente és uma pessoa adorável. Até a próxima! Feliz!"

                                                                                              Gosto de lembrar: Presente!

Porto Alegre é demais!

abril/2014

A-do-ro o Ricardo cantarolando, enquanto caminhamos pelas ruas de PoA! Hilário!


Porto Alegre é que tem
Um jeito legal
É lá que as gurias etc... e tal

Nas manhãs de domingo
Esperando o Gre-Nal
Passear pelo Brique
Num alto astral
Porto Alegre me faz
Tão Sentimental
Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz

Em PoA


Novamente envolvida em obra, poeira, quebra-quebra.
Desta vez, troca do encanamento de todo o prédio. Fazer o que? Ficar e enfrentar! Hahahah!
No ano passado também fiquei por aqui, cuidando da pintura e de alguns consertos. 

20.5.14

Final de semana


Na sexta, pizza em Minas do Leão.

No sábado, rodeio em Butiá.

No domingo, churrasco com os pais do Ricardo - Romeu e Petronilha.

19.5.14

Na estrada


Leituras no ônibus Pelotas/PoA, depois BR290, rumo a Butiá.
Tá virando rotina...


16.5.14

Em casa



Para matar as saudades, passar o Dia das Mães, dar uma organizada na vida...
Dias ótimos, com meus amores! Kike cada vez mais lindo!

15.5.14

Presente

(Ricardo, via Facebook.)



"Nas coisas que a gente carrega,
prá alcançar o que se quer,
Há sempre um tanto de entrega
de um sorriso de uma mulher"

Ricardo Felix Haas




A casa de cada um

Dias atrás, escrevi o seguinte, numa página sobre decoração, no Facebook:

"Prefiro uma casa "cafoninha" do que com cara de consultório médico. Uma sala que parece ter saído da loja, sem nenhum toque pessoal, não me encanta, por mais que seja correta, aos olhos de quem entende de decoração...

Já temos que nos enquadrar em tantas coisa! Que nossa casa seja nosso refúgio, nosso lugar de paz, no mundo! Que tenha o nosso jeito, acolha nossos amores (família e amigos) e que eles se movimentem sem medo de tirar as coisas do lugar.

Que possamos decorar nossa casa sem regras, sem condicionamentos, sem medo de ser feliz!"

Fotos da Ana Maria.
...e recebi os seguintes comentários:

"Li o post e todos os comentários. Pensei na casa da Ana, que conheço, cada cantinho. É um lugar construído com o tempo, tem as lembranças da vida, ouve-se a voz dos amigos que estiveram, lá e sente-se o cheiro da comida feita naquela cozinha que acolhe. Tem um pedacinho de cada amigo, na decoração, tem fotos, tem música, tem roupa no varal, louça pra lavar. Nada é pronto, acabado. Não é uma casa sofisticada. É um lar, como toda a casa deve ser. Fico feliz de ver que tem muita gente pensando, desta forma. Aprender para construir, todos os dias. Por que, afinal, voltar pra casa, todos os dias é uma das melhores coisas da vida."

"Acompanhei a reforma da casa dela, que é linda, simples, de um bom gosto total. Sabe onde tudo tem um lugar e tudo está no lugar certo? O quarto dela é lindo, laranjão, enfim, amo tudo que ela colocou na casa dela. Colorida, alegre, toques sóbrios ou não. Quem conhece o blog sabe do que falo."

Obrigada, Gurias!
Adorei e aguardo visitas!

11.5.14

Antiguinhos


Gosto de móveis desgastados pelo uso e das suas marcas deixadas pelo tempo...



(Desconheço o autor.)




Afinidades



"Uma pessoa reativa que fala demais é um lembrete: às vezes somos assim. Uma pessoa lúcida, alegre, generosa, serena também nos lembra de que podemos ser assim.
Todos os seres, lugares, objetos e situações que encontramos expressam qualidades, obstáculos, possibilidades sempre disponíveis para nós também.
Competimos, nos irritamos, fugimos, nos apegamos às outras faces da vida na medida em que não as vemos como outras faces de nós mesmos.
Um ritmo só me irrita quando ele parece vir de fora, quando parece atrapalhar meu próprio ritmo. Assim que o reconheço como igual, como algo que também sou, posso tocar, dançar ou ouvir junto, aberto e flexível, o que imediatamente remove seu poder de me irritar ou atrapalhar."
Gustavo Gitti

Para a Lídia



"Dizem: quando nasce um bebê, nasce uma mãe também. E um polvo. Um restaurante delivery. Uma máquina de chocolate prontinho. Uma mecânica de carrinhos de controle remoto. Uma médica de bonecas. Uma professora-terapeuta-cozinheira de carreira medíocre. Nasce uma fábrica de cafuné, um chafariz de soro fisiológico, um robô que desperta ao som de choro. E principalmente: nasce a fada do beijo.

Quando nasce um bebê, nasce também o medo da morte – mães não se conformam em deixar o mundo sem encaminhar devidamente um filho.

Não pense você que ao se tornar mãe uma mulher abandona todas as mulheres que já foi um dia. Bobagem. Ganha mais mulheres em si mesma. Com seus desejos aumentam sua audácia, sua garra, seus poderes. Se já era impossível, cuidado: ela vira muitas. Também não me venha imaginar mães como seres delicados e frágeis. Mães são fogo, ninguém segura. Se antes eram incapazes de matar um mosquito, adquirem uma fúria inédita. Montam guarda ao lado de suas crias, capazes de matar tudo o que zumbir perto delas: pernilongos, lagartas, leões, gente.

Mães não têm tempo para o ensaio: estreiam a peça no susto. Aprendem a pilotar o avião em pleno voo. E dão o exemplo, mesmo que nunca tenham sido exemplo. Cobrem seus filhos com o cobertor que lhes falta. E, não raro, depois de fazerem o impossível, acreditam que poderiam ter feito melhor. Nunca estarão prontas para a tarefa gigantesca que é criar um filho – alguém está?

Mente quem diz que mãe sente menos dor – pelo contrário! Ela apenas aprende a deixar sua dor para outra hora. Atira o seu choro no chão para ir acalentar o do filho. Nas horas vagas, dorme. Abastece a casa. Trabalha. Encontra os amigos. Lê – ou adormece com um livro no rosto. E, quando tem tempo pra chorar – cadê? -, passou. A mãe então aproveita que a casa está calma e vai recolher os brinquedos da sala. “Como esse menino cresceu”, ela pensa, a caminho do quarto do filho. Termina o dia exausta, sentada no chão da sala, acompanhada de um sorriso besta.

Já os filhos, ah… Filhos fazem a mãe voltar os olhos para coisas que não importavam antes. O índice de umidade do ar. Os ingredientes do suco de caixinha. O nível de sódio do macarrão sem glúten. Onde fica a Guiné-Bissau. Os rumos da agricultura orgânica. As alternativas contra o aquecimento global. Política. E até sua própria saúde. Mães são mulheres ressuscitadas. Filhos as rejuvenescem, tornando a vida delas mais perigosa – e mais urgente.

Quando nasce um bebê, nasce uma empreiteira. Capaz de cavar a estrada quando não há caminho, só para poder indicar: “É por ali, filho, naquela direção”

Cris Guerra

Missão impossível

Ainda mergulhada nas questões da maternidade, indico mais uma leitura, muito interessante,  de um artigo que a Ana Maria me enviou: "Mãe, um desafio impossível".

"Pense com calma sobre isso. É uma mulher comum, como sua amiga, irmã e colega de trabalho com seus medos e limitações. De repente, num processo de 9 meses de gestação, é alçada à condição de ser sobrenatural. Não é para qualquer um e, por isso, a maioria recebe feedbacks um pouco hesitantes dos filhos."

E ele descreve, com toda a propriedade, o esforço que fazemos, para sermos esses seres sobrenaturais...
Não deixe de ler o texto na íntegra: "Mãe, um desafio impossível".

Alguns momentos, com meus filhos...


Minha mãe



"Você sempre será uma criança enquanto tiver uma mãe a quem recorrer.” 
(Sara Jewett)

Acho que, de um jeito muito egoísta, isso é o que me dói mais. Não tenho mais minha mãe, apesar dela continuar próxima, fisicamente.

Na verdade nunca tive muito colo ou aprovação. Nossas diferenças sempre foram visíveis, sempre pensamos de forma divergente, tivemos temperamentos opostos. O bom humor é que nos salvava. Mas, com o passar do tempo e a chegada dos netos, as diferenças se amenizaram, ficamos mais próximas. Ela se tornou uma avó fantástica, insuperável!

Só que agora, depois de tantos anos de depressão (ou seja lá qual a sua enfermidade), ela perdeu o brilho, a vitalidade, a alegria... Se escondeu, num lugar onde não alcanço - ou onde ela não me permite chegar. E isso dói, é difícil de aceitar.

Sinto culpa, sinto tristeza, sinto ressentimento, tudo misturado e ao mesmo tempo. É incompreensível. É difícil de lidar e de conviver. Os netos sentem falta da sua vitalidade, da casa alegre, das brincadeiras que inventava...

Meu pai se mantém ao lado dela, muitas vezes cansado, no limite. Impressionante a força que ele tem! Felizmente, conta com a ajuda da Beatriz, que trabalha, com eles há mais de vinte anos, e é cheia de paciência (que eu nunca conseguiria ter), além das outras empregadas, que se revezam, e da moça que passa a noite com ela.

É difícil conviver com a minha mãe! Se comporta de um jeito que afasta as pessoas. Se lamenta, se queixa, reclama, em alguns momentos. Em outros, culpa todo mundo pelo que está sentindo. Está completamente dependente, para as coisas mais simples, do cotidiano: comer, tomar banho, se vestir, caminhar... Embora sua sua saúde física permita que ela faça o que quiser, tem dias que não quer nem abrir os olhos... Ao mesmo tempo, sabe tudo o que está acontecendo, à sua volta, e exerce um certo controle. Memória preservada, responde ao que perguntamos... Tudo isso me deixa sem saber o que pensar ou fazer.

Tem coisas que simplesmente não entendo. E eu sempre me pergunto, onde foi parar a alegria da Dona Célia. O quê seria possível fazer, por ela, que ainda não tenha sido tentado? Que médicos consultar, que remédios poderiam ajudar? Reiki, passes, rezas, orações, que ainda não tenham sido feitos?

Sentimento de perda. Impotência. Tristeza. Amenizado por alguns momentos, em que ela volta a interagir, como nas fotos, abaixo (agosto/2012). Uma pena que sejam cada vez mais raros...



Sobre perdas e relações familiares, recomendo a leitura deste texto, do Rubens Filho: "No Dia das Mães, a saudade me pega". Entre outras coisa, ele diz: "Para mim, somos todos precários e suscetíveis. Deixemos as emoções chegarem, elas nos aproximam de nós mesmos, nos "perdoam", nos fazem compreender (aceitar) melhor os absurdos da existência e a lidar com nossa condição de solitários mesmo em convívio social.".

Leia, também "Esses filhos perplexos diante da velhice dos pais". Ajuda a entender que não temos o direito de interferir nas escolhas dos nossos pais, mesmo quando estiverem velhinhos, mesmo com a melhor das intenções.

Feliz "Dia das Mães"!




Cada um de nós, de alguma forma, refletiu sobre a maternidade, hoje...
Me emocionei, lendo tantos relatos, homenagens e fotografias, no Facebook.
Me encantei, vendo os presentes que o Kike fez para a Lídia, na escolinha, e trouxe, com os olhinhos brilhando, cheios de vontade se surpreender e a alegrar... Há tão pouco tempo eram meus filhos, me preparando os presentes! Que coisa, como tudo passou tão depressa!
Sentimentos de todo o tipo vem à tona: gratidão, saudades, reconhecimento, dificuldades, ganhos, perdas...
É a Vida - dádiva que recebemos através do ventre de quem nos gerou.
Mas, sem dúvida, meu maior presente são meus filhos, que tornam tudo mais bonito e me fazem sentir este amor, que não se mede e não se explica, mas transborda...

8.5.14

Aniversário do Donairão



- gratidão - admiração - amor -

Meu pai querido...


Nossa origem, nossa fragilidade

Depois de ter passado vários dias nas Cordilheiras, este texto, da Diana Corso, fez ainda mais sentido, para mim.
Lá fora, a minha Kryptonita.

"Tive todas as oportunidades de emburrecer com a babá eletrônica. Fui uma criança apaixonada pela telinha em preto e branco. Ansiava muito pela hora da tevê começar e me sentia miserável ao término da programação. Dessas extensas jornadas restam muitas memórias, mas uma evocação é insistente: a Kryptonita, proveniente dos desenhos do Superman.

Trata-se de uma arma que era usada contra seus superpoderes. Aproximar dele um fragmento dessa pedra, um mineral verde luminoso, deixava-o indefeso. O mais enigmático é que a Kryptonita era uma das raras coisas provenientes do seu planeta natal, Krypton. Do mesmo lugar de onde se originaram os poderes veio o calcanhar de Aquiles. Essa história sobreviveu na memória por portar uma verdade e um alerta: há um lugar, nossa origem, que determina o que somos, mas é também de onde nossa derrota pode se insinuar.

Não posso omitir a cilada do meu inconsciente: meus dois sobrenomes contêm a palavra "stein" (pedra, em alemão), ou seja, meu passado é uma "pedreira". Mas não só o meu, também o seu, o de todos. A infância, quando os outros são grandes e nós pequenos, é lugar de proteção, mas também de submissão, passividade, medos. O mundo dos pequenos é uma massa escura que não enfrentamos sem uma mão para segurar. Não é fácil lembrar disso. Tornamo-nos fortes e grandes graças ao exílio desse planeta natal da fragilidade. Só ficamos "super" porque crescemos.

Ao voltar à casa dos pais, mesmo velhinhos, sentimos a sensação de que lá o tempo congelou. Perdemos os bons modos, catamos no prato, distraímo-nos ao som da voz da mãe, testamos a força do pai, ficamos irritadiços, por vezes irreconhecíveis.

Os lugares do passado são magnéticos, atraem à superfície fragmentos, cacos sobreviventes de outras eras. Atravessar a porta familiar dessa casa é como a queda de Alice no assustador País das Maravilhas. Não é porta, é portal, do outro lado esperam memórias que nos tomam de assalto. Assombrados pelos nossos outros "eus" do passado, descobrimo-nos, como Alice, viajantes surpresos num país de pesadelos, dentro de um corpo que encolhe, espicha e nunca nos abriga direito.

Faz diferença como encaramos e como nos contamos as experiências que vivemos, a mesma história pode ser enquadrada por diversas lentes. Mas nem tudo pode ser posteriormente resgatado, sempre há restos, alguma pedrinha nociva que incomoda. O passado é esse planeta natal, fonte de nossa força e vulnerabilidade."

PS: Sabem o quê descobri? Meu blog é da cor das paredes das Cordilheiras...

                                                                                                           Fotografia de Ricardo Felix Haas

"O passado é esse planeta natal, 
fonte de nossa força e vulnerabilidade.



6.5.14

Aniversário do S. Romeu



Encerramos as férias com chave de ouro: 
aniversário do pai do Ricardo, S. Romeu, comemorado com um belo churrasco. 
É muito bom estar com eles! Amorosos, divertidos, unidos... 

Ainda, as férias



Depois das Cordilheiras, escala em Lavras e viagem para Butiá. Mala bagunçada, claro, depois de tantos dias fora de casa, mas ainda muito chão pela frente, bem como eu gosto.

Também me sinto "em casa", em Butiá, o que talvez signifique que sou mulher de muitas casas, muitos paradeiros, desde que me sinta acolhida e feliz. E tenho sido muito feliz, nessa casinha de tijolo à vista, rodeada de árvores e com a paisagem maravilhosa da serra do sudeste.

Registro as cores, as flores, as mudanças, o sol, nossos passeios... E guardo, na memória, os sons, sabores, o calor da lareira, o sentimento bom, de um olhar amoroso e de um abraço demorado...

O Ricardo é uma companhia maravilhosa! Sempre temos o que conversar! Sempre nos divertimos muito, juntos! Aprendemos um com o outro, descobrimos novas afinidades, fazemos mil coisas, o dia passa tão rápido, o tempo passa voando e, de repente, as férias acabaram.

Hora de arrumar as malas, novamente e pegar a estrada...


Nós:

"Vem, me dá sua mão, vamos caminhar pela vida. Esse lugar imenso em que não há o que passa nem o que faz passar. A vida em que tudo é passagem e onde tudo que nos resta é o caminho. Vem, vamos caminhar pela vida."

* Texto completo, do André J. Gomes, aqui. Muito lindo! 


O lugar:



A paisagem:





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