31.1.17

Versatilidade


Um banquinho para cada estilo!

2ª quinzena de janeiro no Galpão



No início do ano decidi postar fotos do nosso cotidiano, no Galpão, num álbum do Facebook. Foi muito divertido ler cada comentário e as impressões dos nosso amigos. Algumas legendas:

​*Ganhei uma toalha de juta e renda, feita pela Ceminha! (Iracema). Foi direto para minha mesa de cabeceira.Juntou o rústico da juta com a delicadeza da renda.
No lado do Ricardo. Só o essencial. Ele ouve rádio todo o santo dia. (Acho que, sabendo o que acontece no resto do mundo, se certifica que mora no lugar certo! kkkk)

*Fotografei o "galpão de lata" que batizou o lugar onde moramos. É antigo. Bem velhinho. Mas olhar para ele, quando estamos chegando em casa, sempre me deixa feliz.

*Petiço "Volta-Volta Galponeiro". Meu parceiro, de esperar as vindas do Kike.

*O Ricardo preparou um churrasco, para receber amigos queridos. Fogo de chão é sempre um espetáculo.

*Uma bacia com verduras. Tão lindas que dá vontade de deixar "de enfeite".
Presente direto da horta do Alfredo e da Rudyane. Uma delícia!

*Bordando, com cordão, um pedaço de chita. Se der certo, vai para parede. Porque gosto do colorido e porque pinto & bordo, néam?
Tenho muitas molduras vazias (enjoei de umas reproduções), preciso inventar umas artes! Acho que tecido de chita é alegre, passa uma energia boa, muda o astral da casa...

*Ganhamos uma pequena horta, com temperos, da Narinha! 
Fixamos a caixa, em cima de suportes para prateleira, num lugar bem iluminado.

*Terneirinho, quando nasce no Galpão, é "grátis"! :D :D :D 
(Minha visão de pecuária é inquestionável.)

*Ricardo e Romualdo estão roçando o campo. Fica tão bonito!

29.1.17

O luxo do simples

Por Lya Luft, em 28/01/2017 


"Quando o difícil fica cada vez mais difícil na vida,
podemos ser mais simples até no café da manhã."
"Escutei na tevê essa frase tão óbvia e simples, que acabei achando um luxo: "Hoje em dia, a simplicidade é um luxo; e outro luxo é o tempo". Postei no meu Face, muita gente marcou, pensa assim também. Fiquei elaborando isso com os botões que não uso: essa transformação para valorizar o simples – ainda que seja meio de mentirinha, porque em geral acaba sendo simples sofisticado – é na verdade uma coisa muito boa. Vira tranquilidade. Vira liberdade. É anticorreria, antiostentação, anti-ter-de-tanta-coisa. Não ter de obedecer a tantas regras, poder usar o aventuresco até na casa: cadeiras e copos desiguais de propósito, roupa descombinada, o estilo é o que agrada a cada um. Podermos viajar nas almofadas exóticas ou superdiscretas, tapete idem, folhagem enorme num grande vaso ou flor num copinho de cachaça, tudo ali do jardim ou do terraço, livro espalhado ou mal empilhado. Abrir a cortina e a manhã inaugurar a vida com sol, azul, e até o luxo de um leve nevoeiro baixo. E as amizades, ah, as amizades sem inveja nem ciumeira nem cobrança, nem ressentimento, quando dá a gente se encontra, inventa um happy hour, ou passa meses sem se ver mas continua se amando igual.
Quanto mais o mundo se complica com horários, compromissos, contas, impostos, serviços medonhos e política nauseante, fora as novas descobertas de milhões e milhões desviados enquanto as crianças não têm comida nem escola, e a bandidagem se diverte às custas da polícia e comanda o país, mais nós procuramos a paz. Uma certa paz, a paz possível. Ansiar menos pelos luxos antigos que exigiam uma dinheirama – não querer mais impressionar, mas nos sentirmos bem, de jeito leve. Vamos ter tempo de viver um pouco mais, não em anos, mas em felicidade, sem tantas exigências.
De momento, faço uma tradução de filosofia, sofisticada, mas tudo ao meu redor é simples, portanto é um luxo esse trabalho intenso que há tempos não fazia. Sem complicação. Sem resmungar. Até uma das funcionárias comentou: "A senhora está de novo muito tempo trancada no escritório", e estou. Mas contente, porque se a crise exige mais trabalho, por outro lado foi minha profissão tantas décadas, e reencontro, nela, velhas alegrias.
Quando o difícil fica cada vez mais difícil na vida, podemos ser mais simples até no café da manhã: cada um prepara o que quer, depois bandejinha no colo cada um na sua poltrona, conversando, comentando notícias (haja estômago) ou olhando quietos as árvores com seu jogo quase sobrenatural de luzes e verdes. Porque para se amar, e estar feliz junto, não é preciso nenhuma aflição.
Isso enche meu coração: o luxo da simplicidade. Volta e meia um filho, filha, neto ou neta posta uma mensagem ou foto do seu iPhone pro meu, e a saudade já encolhe um pouco, pois no cyberspace estamos juntos. Nada daquele compromisso grave de tempos em que era dever visitar a avó, uma senhora de cabelo branco e vestido preto, a quem era preciso tratar com cerimônia – quando quem sabe ela estaria doida por uma brincadeira, uma risada, um encontro alegre?Um luxo que dá um pouquinho de trabalho: desenrolar o fio cheio de nós das antigas complicações."
* Trouxe da página de Flora Souza, no Facebook .

25.1.17

Ano XII




Roccana
Desde janeiro/2006, meu lugar de compartilhar sonhos e dividir a vida.
  Obrigada pela companhia!  ♥

Paraíso se mudou para cá





"Há um vilarejo ali 
Onde areja um vento bom 
Na varanda, quem descansa 
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração 
Lá o mundo tem razão"

24.1.17

Tudo lindo!

A mesa espaçosa, feita de quatro partes de madeira rústica, fixadas num tronco; as cadeiras confortáveis, com detalhes em palha; o fogão à lenha; a parede de azulejos, para alegrar e facilitar a limpeza.
Lugar perfeito para preparar refeições e receber amigos.


Do Pinterest.

Para alegrar o dia

 

23.1.17

2 meses da Elisa!



♥ ♥ ♥ É muito amor!  ♥ ♥ ♥

Puro encantamento, por cada carinha, cada sorriso...
*Fotografada dia 19/01/2017, pela mamãe, Isara.

22.1.17


"Cada um deve aprimorar sua essência e não pretender se tornar o que não é."

Flávio Gikovate

Que seja bom

"O amor é uma prática - um ensaio diário de honestidade, presença, comunicação, aceitação, perdão e alongamento do coração e da mente através de novas e vulneráveis ​​dimensões. O amor é uma jornada diária."
"Como as pessoas em relacionamentos saudáveis ​​lidam com questões que não podem ser resolvidas? Elas aceitam um ao outro como são. Essas pessoas compreendem que os problemas são uma parte inevitável de qualquer relacionamento de longo prazo."

21.1.17

Nas melhores famílias

Sobre as tensões familiares
"A existência de sentimentos hostis ou competitivos não impede a presença, concomitante, de admiração, amor e de todos se sentirem acolhidos. Temos que nos familiarizar com a ambivalência: presença de sentimentos antagônicos em relação a uma mesma pessoa; no seio familiar é a regra."

Sobre o efeito de ações na intimidade
“Ninguém tem o direito de exigir nada de ninguém, muito menos dos mais íntimos. Temos o direito e mesmo o dever de informá-los sobre os desdobramentos de seus atos: ‘quando você age dessa ou daquela maneira, isso provoca em mim tantas e tais sensações e emoções’. Se o outro quiser nos agradar certamente tenderá a evitar as condutas que nos entristecem. Se não for esse o caso, cabe a nós decidir se aceitamos ou não o convívio com essa pessoa.”

Sobre pessoas com "gênio forte"
"O primeiro sinal de força de um ser humano reside na humildade de saber que não tem controle sobre as coisas que lhe são mais essenciais. Sim, porque este indivíduo aceitou a verdade. E isso não é coisa fácil de fazer, especialmente quando a verdade nos deixa impotentes e vulneráveis.
As pessoas que não toleram frustrações, dores e contrariedades são as fracas e não as fortes. Fazem muito barulho, gritam, fazem escândalos e ameaçam bater. São barulhentos e não fortes – estas duas palavras não são sinônimos!"

Flávio Gikovate

... e
DIFERENÇAS, RESSENTIMENTOS, DIFICULDADES, COBRANÇAS...

Mas...

"A existência de sentimentos hostis ou competitivos não impede a presença, 
concomitante, 
de admiração, amor e de todos se sentirem acolhidos."

Imagem

Chita!


Cor, energia, alegria!

Para relaxar

Pinterest

Link
Em casa temos lugares específicos para dormir, assistir TV, cozinhar, tomar banho...
Por que não ter um cantinho da preguiça?
Já tive um assim: quando o Dude (meu filho mais velho) era neném eu tinha uma salinha com um colchão, muitas almofadas e uma rede. Depois, precisei transformar essa sala em um quarto e engavetei a ideia.
Agora voltei a pensar nisso e encontrei muitas ideias inspiradoras, para serem postas em prática.

Começo de 2017 no nosso Galpão

Nem só de passeios se fez essa primeira quinzena de janeiro.
Foram dias de muito calor e muitas chuvas, que deixaram o campo verdinho, com muito pasto, para o gado. Tomara que o verão continue assim!
Nessa época há muito o que fazer, todo dia! Agora que o Ricardo não precisa trabalhar na cidade todas as manhãs, tem mais tempo para os cuidados com o gado. Sempre tem uma vaca que vai dar cria ou terneiro precisando de cuidados...
Mas nossos finais de tarde continuam especiais. Porque ver o sol se por, ouvindo música, batendo papo e tomando um chimarrão ou uma cerveja beeem gelada, não tem preço.
Com tanto calor, o melhor lugar de se ficar é a nossa varandinha, porque as cortinas não deixam o sol entrar. mas "areja um vento bom", como na música da Marisa Monte. Agora ela está enfeitada com a casinha de passarinho, que ganhei do Pedro, tão linda! E, também, com as minhas garrafas, que viraram castiçais! (Porque sou romântica ou porque falta luz, cada vez que chove? kkkkk!) É que adoro velas e as garrafas trazem lembranças de bons momentos...
Continuo fotografando minhas coisas antigas/velhinhas: a bandeja, o tarro de leite, um pedaço de geladeira velha, alouçada... Amo muito tudo isso!
Os dias seriam perfeitos, se eu não sentisse tanta falta de ver o Henrique e a Elisa crescerem... Só de olhar o coração de cerâmica que ele fez para mim, meu coração transborda! É muito amor, muita saudade! E é muita estrada, para lá e para cá!


“Sem saltos de imaginação, ou sonhos, nós perdemos a excitação das possibilidades. 
Sonhar, afinal de contas, é uma forma de planejar.”

 Gloria Steinem


Campereada 
04/01/2017


20.1.17

Juliano Javoski, Narinha e "La Casa del Chamamé"

Visitamos nossos amigos queridos e conhecemos sua morada, na cidade de Butiá, RS. 
É uma casa com "alma" - e alma de artista. Bonita, acolhedora, especial...
Como podem ver nas fotos, há muitos recantos e muita plantas, revelando o cuidado e o bom gosto da dona da casa. Admiramos muitas flores, muitos caminhos e chegamos a um lugar especial: "La Casa del Chamamé". Um lugar para receber amigos, partilhar música boa, viver bons momentos.
O Juliano, prosa boa, conhecimento, talento..
A Narinha: pura gentileza e sensibilidade! A musa do poeta, bonita por dentro e por fora. Ela cuida de cada cantinho da casa. Espalha energia, vitalidade, alegria!
Ganhei de presente uma bandeja cheinha de temperos e de carinho. E me despedi com a certeza de um próximo encontro, muito em breve!

Rainha do Mar

Como não passamos o reveillon com a família do Ricardo, ficamos "devendo" visita. Só conseguimos ir no dia 11, mas pudemos ficar alguns dias, e foi muito bom.
Praia tranquila, anfitriões queridos e gentis, bom papo, comidinhas deliciosas, passeios, dias de sol e - mais do que tudo, a presença do Miguel, tornaram esses dias maravilhosos!


10.1.17

Né?

"Nos movemos mais pelo que nos falta do que pelo que possuímos!"

Rubem Alves


9.1.17

Alguns pensamentos de Zygmunt Bauman

Sobre identidade e redes sociais
“A diferença entre a comunidade e a rede é que você pertence à comunidade, mas a rede pertence a você. É possível adicionar e deletar amigos, e controlar as pessoas com quem você se relaciona. Isso faz com que os indivíduos se sintam um pouco melhor, porque a solidão é a grande ameaça nesses tempos individualistas. Mas, nas redes, é tão fácil adicionar e deletar amigos que as habilidades sociais não são necessárias. Elas são desenvolvidas na rua, ou no trabalho, ao encontrar gente com quem se precisa ter uma interação razoável. Aí você tem que enfrentar as dificuldades, se envolver em um diálogo [...] 
As redes sociais não ensinam a dialogar porque é muito fácil evitar a controvérsia… Muita gente as usa não para unir, não para ampliar seus horizontes, mas ao contrário, para se fechar no que eu chamo de zonas de conforto, onde o único som que escutam é o eco de suas próprias vozes, onde o único que veem são os reflexos de suas próprias caras. As redes são muito úteis, oferecem serviços muito prazerosos, mas são uma armadilha.” Trecho extraído de entrevista ao El País.


Sobre consumo e poder de escolha
“Numa sociedade sinóptica de viciados em comprar/assistir, os pobres não podem desviar os olhos; não há mais para onde olhar. Quanto maior a liberdade na tela e quanto mais sedutoras as tentações que emanam das vitrines, e mais profundo o sentido da realidade empobrecida, tanto mais irresistível se torna o desejo de experimentar, ainda que por um momento fugaz, o êxtase da escolha. Quanto mais escolha parecem ter os ricos, tanto mais a vida sem escolha parece insuportável para nós.” Trecho extraído do livro Modernidade Líquida.


Sobre o sofrimento mediado pelo consumo
“Algum tipo de sofrimento é um efeito colateral da vida numa sociedade de consumo. Numa sociedade assim, os caminhos são muitos e dispersos, mas todos eles levam às lojas. Qualquer busca existencial, e principalmente a busca da dignidade, da autoestima e da felicidade, exige a mediação do mercado.” Trecho extraído do livro Vida Líquida.


Sobre redes sociais e privacidade
“Os adolescentes equipados com confessionários eletrônicos portáteis são apenas aprendizes treinando e treinados na arte de viver numa sociedade confessional – uma sociedade notória por eliminar a fronteira que antes separava o privado e o público, por transformar o ato de expor publicamente o privado numa virtude e num dever público (…)” Trecho extraído do livro Modernidade Líquida.


Sobre globalização e uma humanidade interligada
“Nós somos responsáveis pelo outro, estando atento a isto ou não, desejando ou não, torcendo positivamente ou indo contra, pela simples razão de que, em nosso mundo globalizado, tudo o que fazemos (ou deixamos de fazer) tem impacto na vida de todo mundo e tudo o que as pessoas fazem (ou se privam de fazer) acaba afetando nossas vidas.” Trecho extraído do livro Modernidade Líquida.


 Sobre a pós-modernidade globalizada
“Na hierarquia herdada dos valores reconhecidos, a ‘síndrome consumista’ destronou a duração, promoveu a transitoriedade e colocou o valor da novidade acima do valor da permanência.” Trecho extraído do livro Vida Líquida.


Sobre relacionamentos em um mundo individualista
"Em nosso mundo de furiosa individualização, os relacionamentos são bençãos ambíguas. Oscilam entre o sonho e o pesadelo, e não há como determinar quando um se transforma no outro. Na maior parte do tempo, esses dois avatares coabitam - embora em diferentes níveis de consciência. No líquido cenário da vida moderna, os relacionamentos talvez sejam os representantes mais comuns, agudos, perturbadores e profundamente sentidos da ambivalência." Trecho extraído do livro Amor Líquido.



Colagens em gravuras do Google.

7.1.17

GETECO Lavras do Sul

 Rita, Ladi, Elisa, eu, Zenaide e Rodolfo.


Ex colegas do Curso de Contabilidade.
Presença de alguns para programar um encontro de todos! 
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