30.9.12

A "Estética do Frio"

Me identifico demais com todas as constatações do Vitor Ramil. O exílio, o frio, as lonjuras. 

Abaixo, trechos de uma reportagem da Folha de São Paulo e um vídeo com o treiler de um documentário muito interessante, com o mesmo enfoque. São registros de uma série de movimentos artísticos e musicais que buscam entender este sentimento.

"Foi debaixo de um calorão carioca que o pelotense Vitor Ramil teve o estalo para criar aquilo que, se não é um movimento artístico no sentido clássico, com manifestos, revistas e dissidências, já é uma das mais interessantes experiências culturais do país: a Estética do Frio. 

Não, não se trata de mais lamúrias contra "o eixo Rio-São Paulo". "Não estamos fora do centro, mas no centro de outra história", resume Ramil. Por "outra história", entenda-se produzir, a partir da tradição do sul do Brasil e dos países do Prata, uma "antitropicália", articulando música, literatura e artes gráficas. 

"A Estética do Frio reabre uma discussão central no país sobre a sensação de exílio na própria terra, algo que chamo de 'lugar não comum'", diz o crítico e poeta Sérgio Alcides, professor da UFMG." Ramil vivia em Copacabana e, num dia, tomando mate, viu na TV uma notícia sobre o Carnaval baiano, com todos seminus. 

"Tomando o mate, de calção, pensei: 'Jamais estaria atrás ali!'. Daí veio uma matéria sobre o Sul, com imagens dos caras escrevendo nos vidros nevados, e tive duas sensações: saudade e exílio. O jornal tratava o povo seminu com mais naturalidade que as pessoas escrevendo nos vidros. Me veio à cabeça a sensação que todo gaúcho tem de ser ou não brasileiro." 

Uma frase de Alejo Carpentier, "o frio geometriza as coisas", deu corpo à imaginação de Ramil. Associou o mate à paisagem plana do pampa e os gaúchos isolados com suas cuias de chimarrão. "O equivalente musical disso seria um cara tocando milonga. Daí surgiram os valores que identifico na Estética do Frio: rigor, concisão, melancolia, profundidade."


A Linha Fria do Horizonte




"Documentário musical que mostrará a obra e o pensamento de um grupo de cancionistas do sul do Brasil, Argentina e Uruguai que compartilham o fato de representar em sua obra a paisagem e o sentimento do local onde vivem, ignorando as fronteiras entre os países. 

O brasileiro Vitor Ramil, os uruguaios Daniel e Jorge Drexler e o argentino Kevin Johansen são alguns dos artistas que por meio de suas criações, cada um a sua maneira, refletem sobre as questões da identidade local e global permeadas pelo frio."

A Miss Brasil é gaúcha!


Pois é. Acabei da falar sobre a homenagem d'O Boticário e leio esta notícia: Gabriela Markus foi eleita a Miss Brasil 2012.
A representante do Rio Grande do Sul recebeu a coroa das mãos de Priscila Machado, Miss Brasil 2011, e também gaúcha. Tinha que comentar aqui, néam??

27.9.12

"O Boticário" homenageia as gaúchas

"Semana Farroupilha: as mais belas gaúchas do estado
Tradição, paisagens espetaculares e muita gente linda, assim é o Rio Grande do Sul. Berço de uma cultura riquíssima, o estado também é famoso por revelar algumas das mais belas mulheres do mundo. Em meio a Semana Farroupilha, que tal relembrar beldades gaúchas que fizeram com que o Rio Grande do Sul se tornasse um lugar ainda mais bonito?"



26.9.12

25.9.12

Algum sentido...


"O que eu acho? Acho que relacionamento é um negócio difícil pacas. Que é uma síntese de vida. Que é um milagre. Que é feito pra dar errado. Mas eis aí toda a graça de se enfiar num. 
Que a vida, meninas, a vida é cheia de altos e baixos, mais baixos que altos. E por isso mesmo, a gente vive com tanto medo de amor. Porque amor é a última esperança. Se ele falha, o que resta? Não tem religião, não tem partido político, não tem culinária, não tem trabalho que dê algum sentido, a não ser o amor."

Descomplicar

"Se eu tivesse que escolher uma palavra - apenas uma - para ser ítem obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um verbo de quatro sílabas: descomplicar.

Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho.

Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos – e merecemos – ter.

Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna.



Amizade, por exemplo.

Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia…) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano.

E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas.

Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes - isso, sim, faz bem para a pele.

Para a alma, então, nem se fala.



Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar.

E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio.

Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia - não importa - e a ficar em silêncio.

Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.




Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir.

Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada.

Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia.

Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada - faça qualquer coisa, mas ria.

O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.



Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias.

Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista.

Nas mesas de restaurantes, nem pensar.

Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha.

Uma sugestão?

Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza.



Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada.

Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir.

Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia.

E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar..



Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard Gere… sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça.

E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares.

A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.

E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição.



O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites.

Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil.

Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni.

Mulheres reais são mulheres imperfeitas.

E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres.



Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível."



Recebi este texto da Leila Ferreira  por email, da minha amiga Greice/ Fotografias: Google Imagens

Feriadão no Rio

Decidimos passar o feriado no Rio e levar o Kike, apesar da viagem longa e cansativa... Nosso horário de saída, de Pelotas, era as 02:30 do dia 20 de setembro.
Só que, no dia 19, tudo parecia conspirar para dar... errado!!

O dia amanheceu ventoso!! Muito vento, mesmo! Daqueles de assobiar pelas janelas e levar tudo pela frente! Então, como sempre acontece, faltou luz. E, logo em seguida, água - e eu ainda não tinha lavado a louça do jantar da noite anterior e nem do café da manhã.

A Kika encarou o chuveiro gelado (nos banheiros tinha água, da caixa) e cantou uma ópera! Estávamos começando a ficar enlouquecidas!!
Eu tinha marcado manicure e depilação e a coisa começou a ficar complicada, sem banho, sem secador de cabelos, sem almoço, sem conseguir fazer nada do que tinha planejado...

Se tanto vento já estava me estressando, ficar sem internet me deixou injuriada! Mas eu precisava organizar tudo para viajar e tentava concluir a minha lista de providências. Foi quando descobri que os bancos estavam em greve e não poderia sacar, a não ser em caixas eletrônicos - e o do meu bairro estava inoperante, por falta da luz. Daí começou a esfriar e a chover... E acabou a bateria do meu celular, sem que eu pudesse recarregar!

Fui no centro, buscar a Lídia e o Henrique e vi montes de árvores caídas e o trânsito mais caótico do que o normal, com várias sinaleiras sem funcionar. Claro que pegamos um engarrafamento interminável, que parecia ser o ápice de um dia em que tudo estava complicado.

Acham que foi só isso? Nada! O motor do meu carro começou a aquecer, aquela luzinha vermelha a piscar e eu não conseguia escapar da rua "engarrafada", nem tinha onde estacionar! Stress no limite! Fiquei desligando o carro até conseguir sair por uma rua lateral e ir pedir socorro na casa do Antônio, que ficava bem pertinho dali. Deixamos o Kike dormindo, lá, e fomos para casa, terminar de arrumar a mala, à luz de velas! Surreal!

Arrumamos tudo  e fechamos a casa no meio do caos e da escuridão. Finalmente voltamos para o Antônio, que nos esperava com uma lasanha deliciosa! Primeira coisa boa do dia!! 
E ficamos lá, até a hora de pegar o ônibus que nos levaria para Porto Alegre. Ainda bem, porque seriam muitas horas de espera, na minha casa... Sem TV, internet e nada para ajudar a passar o tempo. Que diaaaa!!

Algumas fotos da viagem:
(Esqueci de fotografar o Rio, porque o Henrique roubava todas as cenas...)

* Se quiser ver detalhes, clique na foto, com o lado direito do mouse, para abrir numa nova guia. 
Para ampliar, clique no "+". 

Nosso ônibus para Porto Alegre saiu as 02:30. Kike estava pilhado e custou a dormir. Chegamos no aeroporto lá pelas seis da manhã e ele ficou de preguiça, no carrinho, enquanto cuidávamos da passagem, malas, etc... Depois tomamos café e ele foi ver a movimentação na pista, fazendo um monte de perguntas! Como era "Dia do Gaúcho", o Kike viajou pilchado e encontrou outro menino, o Bernardo, vestido à carater. Eles tiraram fotos e acabaram chamando a atenção de todo mundo!

Chegamos no hotel perto do meio dia e o nosso quarto ainda não estava disponível, então saímos para almoçar, dar uma caminhada e respirar, depois de tantas horas de contrariedades e do cansaço de uma noite viajando. Pedimos o prato preferido do Kike, mas quem disse que ele acordou?
Voltamos para o hotel para tomar um banho beeemm demorado e descansar um pouco.
De noite encontramos uma gauchada fazendo churrasco na beira da praia, com baile, música gaudéria e bandeira do RS fincada na areia de Copacabana!
Ah! Quem tirou a última foto foi o Kike!

Na sexta-feira fomos ao Pão de Açúcar. Paisagem deslumbrante e encantamento.

Tarde sem sol, brincadeiras na areia e muitas fotos. Kike lindão!

No sábado choveu. Desistimos de alguns passeios e acabamos indo para o shopping - programa fora do programa! Heheheh! Kike ganhou brinquedos para se distrair no hotel: enquanto a Lídia ia para a Lapa, encontrar amigos, ele ficava comigo e fazíamos uma bagunça!

De noite saímos para jantar e o Kike adorou a música, ao vivo! Muito samba, pessoas dançando e ele se soltou! Foi uma festa! Até o "moço" que tocava cavaquinho veio falar com ele! 

Domingo de manhã pudemos aproveitar a praia! Apesar de não ficarmos muito tempo, a Lídia pegou um "baita torrão"! Esqueceu de passar filtro solar e ficou muuuito vermelha!
Eu adoro água de coco e insisti para o Kike esperimentar! Olhem a cara dele!! Guaraná urgenteee!! 

Almoçamos no aeroporto com registros do "bronzeado" da Lídia, do jeitão do Kike, que já estava cansado de tantas fotos e ficava de olhos fechados, e da tortinha de doce de leite com cobertura crocante, que estava deliciosa...
Depois de uma soneca, viagem de volta, cheio de estilo!
Esse foi um resumo... Adoro viajar e adoro voltar para casa!!

22.9.12

Primavera















Bem-vinda!





 
"O que todos nós queremos é viver de forma sincronizada com o que sentimos, deixando a vida fluir e tentando fazer valer a pena."  (Rosana Braga)
Que isso seja possível, já! Nessa estação!

17.9.12

Fotos no scanner

"O fotógrafo americano Henry Hargreaves, criou um ensaio de uma marca de jóias usando uma técnica inovadora. Ele substituiu a câmera por um scanner de computador e o resultado ficou sensacional, destacando o produto de forma única." (Daqui.)



Eu adoro o efeito de imagens no scanner e publiquei fotos assim em dois posts:
Minha mão e Kika espera um menino, o rosto dela com a imagem de duas estrelinhas...
Se quiserem clicar diretamente nas fotos: aqui e aqui.

Samba&Boemia

Este foi um final de semana especial, com pessoas que gosto demais!
Caímos na noite pelotense, sem medo de ser feliz! Heheheh!
Na sexta começamos pelo Cruz da XV, depois Seu Delamar e terminamos a noite no Liberdade.
No sábado, "Pelo Telefone", no Matinho. Muito samba, enquanto chovia, lá fora...




Capítulo à parte:
Submarino no "Seu" Delamar!


Submarino! A foto da esquerda é daqui - algumas das "regras", também!

O "Seu Delamar" é uma figura lendária, dono de um pequeno armazém, que à noite vira bar, em Pelotas.
A sua especialidade é o Submarino, uma bebida alcoólica típica do sul do Brasil. A versão mais conhecida nesta região é feita adicionado-se uma dose de Steinhäger a um copo ou caneco de chope. Esta bebida tem origem no costume do imigrante alemão de tomar as duas bebidas simultaneamente, mas não misturadas.

Os ingredientes, para um copo, são 330 ml de cerveja e 1 shot de steinhaeger.
Encha o copo de shot de steinhaeger. Posicione a caneca de cerveja vazia de maneira que o fundo da caneca tampe a boca do copo de shot. Vire a caneca, fazendo com que o shot fique de cabeça para baixo. Acrescente a cerveja. Conforme for bebendo, o shot vai saindo do copinho e se misturando à cerveja.

Nos divertimos com as regras do Seu Delamar:
• Sem agarramento.
  "Vale salientar que ele não proíbe só o agarramento.
  É contra as normas qualquer tipo de demonstração física de afeto. Beijo é algo gravíssimo."
• Nada de política.
• Nada de religião.
• Não incomodar desconhecidos.
• Respeitar as gurias.
• Não deixar a porta do banheiro aberta.
• Não deixar bolsa em cima do balcão.
• Não falar alto.
• "É o unico que vende durante a noite pelo mesmo preço do dia! Dito por Seu Delamar!"

PS: As regras "entre aspas" são contribuições, que recebi via Facebook.

"Erótica é a alma"




"Não foi à toa que Adélia Prado disse que "erótica é a alma".
Enganam-se aqueles que pensam que erótico é o corpo.
O corpo só é erótico pelos mundos que andam nele.
A erótica não caminha segundo as direções da carne. Ela vive nos interstícios das palavras.
Não existe amor que resista a um corpo vazio de fantasias.
Um corpo vazio de fantasias é um instrumento mudo, do qual não sai melodia alguma.
Por isso, Nietzsche disse que só existe uma pergunta a ser feita quando se pretende casar: 'continuarei a ter prazer em conversar com esta pessoa daqui a 30 anos?' "


15.9.12

Retalhos

Whimspirations
Pegar os pedaços. Remendar. Costurar. Enfeitar.
Acho que fazemos isso, na nossa vida, várias vezes, de várias formas.
Mudando contornos, refazendo o estilo, trocando os tons, recriando possibilidades.
Às vezes rasgamos. Perdemos pedaços, pelo caminho...
Em outras cortamos aquilo que não queremos mais.
Desbotamos. Como acontece com aquele velho jeans, que gostamos tanto.
Mas novos tecidos e cores se acrescentam. Aprendizado. Conquistas.
O resultado disso tudo, é um grande mosaico, cheios de memórias, de vestígios, outros jeitos, complexidades, misturas, alinhavos.
Único. Diferente. Marca registrada. Pessoal. Intransferível.
Somos nós e nossos sonhos. Nós e nossos delírios.
Colcha de retalhos. Texturas. Tecituras.
Delicados tecidos, bordados, rendas e rugas, linhas e trajetos. Reinvenção de nós mesmos.

14.9.12

"Solon canta Noel"




Fotos do lançamento do do CD "Solon Silva canta Noel Rosa", do músico e compositor pelotense Solon Silva, que "há mais de 45 anos empunha seu fiel violão nas noites bôemias de Satolep."

No "João Gilberto Bar e Champanharia", com a Graça e o Serafim.

"Deixe a vida te despentear!"

Kike tá com a boca suja porque tinha acabado de almoçar! Heheheheh!
Quando olhei esta sequência de fotos, feita pela Lídia, lembrei de um texto que li, há bastante tempo atrás, aqui, neste blog.
É daqueles que circulam tanto, na internet, que ficam banalizados e a gente nem presta mais atenção!
Mas, quando reli, agora, achei muito bom! É tudo o que eu quero da vida! Heheheh!
Aí vai, para quem não conhece:

"Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie.
Por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade...
O mundo é louco, definitivamente louco...
O que é gostoso, engorda. O que é lindo, custa caro.
O Sol que ilumina o teu rosto, enruga.
E o que é realmente bom dessa vida, despenteia...

- Fazer amor, despenteia.
- Rir às gargalhadas, despenteia.
- Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia...
- Tirar a roupa, despenteia.
- Beijar a pessoa amada, despenteia.
- Brincar despenteia.
- Cantar até ficar sem ar, despenteia.
- Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes essa noite, 

  deixa seu cabelo irreconhecível...

Então, como sempre, cada vez que nos vejamos
eu vou estar com o cabelo bagunçado…
mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida.

É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa, que aquela que decide não subir
Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável,
toda arrumada por dentro e por fora.
O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa presença:
arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça,
coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique séria...
e talvez deveria seguir as instruções, mas
quando vão me dar a ordem de ser feliz?

Por acaso não se dão conta que para ficar bonita
eu tenho que me sentir bonita…
A pessoa mais bonita que posso ser!

O único que realmente importa é que ao me olhar no espelho,
veja a mulher que devo ser.
Por isso, minha recomendação a todas as mulheres:

Entregue-se, coma coisas gostosas, beije, abrace,
dance, apaixone-se, relaxe, viaje, pule,
durma tarde, acorde cedo, corra,
voe, cante, arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável,
admire a paisagem, aproveite e, acima de tudo,

deixe a vida te despentear!" 


Eleições 2012

Será que um dia a gente aprende? 
No nosso país, os políticos mudam de partido como quem muda de camisa. As coligações mais inesperadas são feitas, a despeito de qualquer ideologia. Então, na hora de escolher meus candidatos, decidi esquecer as siglas e me concentrar nas pessoas. 

O que me impressiona, nas discussões que tenho presenciado, é a forma como a grande maioria defende suas posições como se fossem as únicas corretas, possíveis e aceitáveis. 

Não vêem defeitos em seus candidatos nem qualidades, nos adversários. Passam por cima de amizades, de civilidade, de bom senso, de elegância. 

Para eles, "democracia" é uma ideia abstrata, que deve permanecer na teoria, nunca efetivamente praticada.

Desconhecem o significado de "empatia". Nem por um segundo se colocam no lugar do outro.

Argumentam sem "ouvir", mas querem ser escutados, compreendidos e aprovados. Ou seja, esperam convencer de que estão certos. 

Esquecem que todos desejam o "melhor" para a sua cidade e que há várias e diferentes formas de entender o que seja isso. Graças a Deus. 

Contaminam as relações com mal entendidos, com maldades, com ironias, com agressividade. E ninguém faz autocrítica! Parecem não perceber que todos os lados tem virtudes e tem dificuldades - e que são todos muito mais parecidos do que queremos admitir.

Enfim, espero que essa fase de campanha passe logo, com seus santinhos, caixas de som, falsas promessas,  troca de farpas e de acusações, horário político e tudo mais! Ufa!

Me recuso a entrar nesse tipo de discussão, que nivela por baixo e favorece quem é menos qualificado! Adoro conversar sobre política, mas com quem vale à pena. É isso.

13.9.12

É bem assim!!


"Eu sempre me afasto dos nervosos. Procuro ter a delicadeza de nunca ligar-me a pessoas grosseiras, falsas, insensíveis. Fujo dos enfurecidos. Desvio-me de ciumentos radicais. Detesto autoritários. Quero distância absoluta de estressados e neuróticos. Não concedo aos ditadores sequer minha presença temporária, nem permito aos brutos que suponham ser possível invadir os meus momentos de amor — que são todos." 



Adorei este texto do Edson Marques!
Acho que, na medida do possível, é o que devemos fazer: mudar a sintonia, não conviver com gente azeda, não deixar a indelicadeza alheia invadir a nossa vida.
Se não dá para fazer isso o tempo todo - a grosseria não pede licença - façamos na nossa casa, nas nossas relações, na nossa intimidade.
Ah! E em época de campanha política, atenção redobrada! As pessoas radicalizam e perdem a medida...

O relógio tá de mal comigo!




* Vídeo e fotos do João.

Vicente

Nasceu o irmão do Jacquinho!
 
Parabéns Jacques & Luciana e avós corujas!
Estou simplesmente encantada com o Vicente!

12.9.12

Praticidade!




Radicci

Doçuras!






Sobremesas maravilhosas, no Restaurante Barranco.
O meu sorvete era de queijo com calda de goiaba. Perfeito!
Em Rio Branco, Uruguai.

Autoimagem

Por Miriam Goldemberg



“As mulheres querem se levar menos a sério. 
Ao mesmo tempo, têm dificuldade com a autoimagem, com a opinião dos outros. 
Acho incrível uma mulher que consegue viver bem sem ter que se provar o tempo todo.”


Leia a reportagem na íntegra aqui. / Indicação da Renata Miranda.

6.9.12

Porque é setembro




"Cada vez que eu beijo a bomba, bebo a paz das horas quietas, que dormem e acordam em seu bojo..."


Edilberto Teixeira


Não era amor


"Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez este seja o ponto. Talvez eu não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. 

Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória, sem sequelas, sem registro de ocorrência? Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.

Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor. Era melhor”

(Martha Medeiros)


Em preto&branco ♥


Jean Shrimpton and Terence Stamp, por Richard Avedon.
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